FALANDO SOBRE EDUCAÇÃO...

"As crianças são seres sociais, têm uma história, pertencem a uma classe social, estabelecem relações segundo seu contexto de origem, têm uma linguagem, ocupam um espaço geográfico e são valorizadas de acordo com os padrões do seu contexto familiar e com a sua própria inserção nesse contexto. Elas são pessoas, enraizadas num todo social que as envolve e que nelas imprime padrões de autoridade, linguagem, costumes."

Sonia Kramer

FONTE: http://www.mre.gov.br/dc/textos/revista7-mat8.pdf

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Conversas psicopedagógicas

E aí??? Qual é a queixa?!?

O fracasso escolar não pode ser visto isoladamente, mas pensado em alguns aspectos e questões: em qual sociedade vivemos e o que ela proporciona para os indivíduos? Como é a organização da escola? Que questões permeiam essa escola? Como o aluno é influenciado externamente e como constrói o aspecto interno? O fracasso ou sucesso de um aluno poderão estar atrelados ao modelo de escola, constituições familiares e demais ambientes.

Nossa sociedade valoriza o domínio da leitura e escrita como fator imprescindível para a inserção e manutenção na mesma. Esta leitura de mundo se faz Em uma sociedade na qual a escrita não é parte integrante da cultura não existe a necessidade de domínio sobre a mesma. Mas, em sociedades como a nossa, o domínio da leitura e da escrita se faz imprescindível para que o sujeito seja aceito. A não adequação a determinados parâmetros educacionais faz com que uma boa parcela da sociedade fique à margem e seja, conseqüentemente, excluído da escola.

Baseado nesta idéia, a Psicopedagogia contribui atuando, de forma a ajudar os sujeitos com dificuldades de aprendizagem. Para um melhor esclarecimento, serão abordadas questões referentes à Psicopedagogia. O trabalho será dividido em: conceito de psicopedagogia, configuração clínica da prática psicopedagógica e a importância das teorias que embasam o trabalho psicopedagógico.

I.Conceito de psicopedagogia: uma prática para além do conceito teórico:

Para definir o conceito de psicopedagogia serão apresentados os três momentos históricos responsáveis para a evolução do conceito da mesma no Brasil.

Os professores que atuam nessa área podem ser: pedagogos, fonoaudiólogos, porém, em nível de pós-graduação.

A psicopedagogia nasceu na década de 60 na fronteira entre, a Pedagogia, Psicologia e a Medicina (neurologia), tinha como objetivo atender as crianças com “distúrbios” neurológicos, na qual afetavam diretamente a aprendizagem. Os distúrbios eram analisados de forma individual, de origem psiconeurológica. As crianças eram consideradas inaptas para atuarem e se desenvolverem dentro do sistema educacional convencional. Logo, o psicopedagogo neste primeiro momento histórico, tem como objeto de estudo os distúrbios de aprendizagem (problemas neurológicos), sendo os responsáveis pela má atuação do indivíduo na escola. O objeto era o sujeito que não aprende, logo deveria ser encaminhado para psicólogos, reeducadores ou neurologistas. A prática psicopedagógica visava o desenvolvimento de metodologias que dessem suporte ao indivíduo portador de dificuldades (crianças especiais). Enfim, a psicopedagogia trabalha com crianças com necessidades especiais que eram rejeitadas nas escolas ditas regulares.

No segundo momento (década de 70 e 80), houve uma preocupação com o processo de aprendizagem. Este momento se caracteriza pela interdisciplinaridade, isto é, outras ciências como a Psicanálise, Lingüística, Psicolingüística, Psiconeurologia e Psicologia Genética, além da Pedagogia e Psicologia iriam auxiliar a prática psicopedagógica. Tais ciências se interligaram a Psicopedagogia com a finalidade de melhorar a compreensão do fenômeno de aprendizagem humana.

De acordo com Kiguel (1987), o objeto de estudo está sendo estruturado, em torno do processo de aprendizagem humana, incluindo seus padrões evolutivos regulares, patológicos e da influência do meio (englobando a família, escola e sociedade) no seu desenvolvimento. A aprendizagem, neste período, é vista como um processo, na qual participa um equipamento biológico com disposições - que influenciam e são influenciadas pelas condições socioculturais do sujeito e do meio - afetivas, emocionais e intelectuais que interferem direta ou indiretamente na relação do sujeito com o meio.

Contudo, o processo de aprendizagem não é conduzido por um só caminho, sendo complexo e individual. O psicopedagogo tem um caráter interdisciplinar, possuindo uma visão mais psicológica, psicanalítica, fonoudiológica e psicomotricista. Enfim, um profissional mais apto e formado para poder atuar no desenvolvimento cognitivo do sujeito com dificuldade de aprendizagem.

Já no terceiro momento, a preocupação está voltada no ser em processo de construção do conhecimento, na qual, segundo Maria Cecília, o trabalho psicopedagógico não se dá entre o psicopedagogo e o processo de construção de conhecimento e, sim, entre o Psicopedagogo e o ser em processo de construção de conhecimento, que é o ser cognoscente.

O ser cognoscente é o ser de razão, emoção e relação, havendo uma necessidade de olhar o sujeito contextualmente e biologicamente, sendo um ser pluridimensional. Este é o nosso objeto de conhecimento. Enfim, de acordo com os três momentos apresentados pode-se concluir que a psicopedagogia caminha em direção à busca da transdisciplinaridade em um movimento compatível com o mundo atual - individual e relacional, que inclui o sujeito como essencial, inserido em redes de conexões com o universo que o cerca, assim assume um importante papel frente à concepção de conhecimento que atende aos desafios presentes. Ela já é em si mesma, uma resposta para atender aos desafios.

II. Configuração Clínica da Prática Psicopedagógica (Psicopedagogia institucional e clínica):

O trabalho psicopedagógico, implica compreender a situação de aprendizagem do sujeito, individualmente ou em grupo, dentro do seu próprio contexto. Esta compreensão requer uma modalidade particular de atuação para a situação em estudo, o que significa que não há procedimentos predeterminados. Nádia Bossa define esta característica como configuração clínica da prática psicopedagógica. A metodologia do trabalho vai tecendo na medida em que a problemática aparece, na qual cada situação é única e requer do profissional, atitudes específicas em relação à situação apresentada. Independente do espaço em que a situação, citada anteriormente aconteça (na clínica ou na instituição) o trabalho assumirá uma configuração clinica, na qual conhece, investiga e diagnostica o sujeito, para a partir desse diagnóstico poder trabalhar com o problema (a queixa). Porém, de acordo com o espaço, instituição ou clínica, há metodologias específicas de trabalho. Para melhor compreensão, serão apresentadas tais metodologias na Psicopedagogia Institucional e em seguida na Psicopegagogia Clínica.

1. Psicopedagogia Institucional

A Psicopedagogia Institucional possui um caráter preventivo. Seu campo de atuação se dá nas empresas, creches, escolas e organizações assistenciais. Deterei-me neste trabalho na escola. O psicopedagogo irá assessorar a escola quanto à atuação junto aos alunos, pais e professores. Para que seja possível, é necessário que haja um trabalho preventivo sendo mais difícil do que a psicopedagogia clínica, porque há uma rede de pessoas envolvidas, sendo imprescindível saber a estória de vida dos alunos (quem são), seu meio social, a estrutura da escola, as comunidades próximas da instituição, as funções dos funcionários, quem são esses funcionários, quais problemas permeiam a escola, ou seja, os problemas externos (reativos) precisam ser analisados, logo o foco são os sujeitos e suas as relações. Enfim, a institucional analisa a escola, seus objetivos, as relações existentes e os sujeitos, porque tudo isso deve ser observado para poder entender a queixa do aluno, devemos analisar o contexto global, geral da escola, ou seja, as relações metodológicas, relacionais e sócio-culturais do ponto de vista de quem ensina e de quem aprende.

2. Psicopedagogia Clínica

A Psicopedagogia Clínica tem como campo de atuação consultórios e hospitais. Na Clínica o objetivo de investigação e intervenção é o ser cognoscente e sua relação com a aprendizagem. Sua finalidade é terapêutica. A Clínica investiga e analisa a queixa do sujeito (Como se dá essa queixa? Qual é? Porque foi elaborada?). Primeiramente é feito um diagnostico psicopedagógico (leitura da realidade do sujeito), nele será diagnosticado a queixa, havendo uma conversa com a família e todos os membros próximos do paciente. Em seguida será realizada uma entrevista só com a criança, podendo utilizar materiais como: lápis, caneta, papel, borracha, tinta, entre outros, na qual a criança poderá manusear livremente. Essa interação, com os materiais, já indicará alguns fatores para o psicopedagogo. Com a queixa devidamente diagnosticada o psicopedagogo trabalhará com as possibilidades e os limites do sujeito. Enfim, neste espaço o psicopedagogo busca não só compreender o porquê do sujeito não aprender algumas coisas, mas o que ele pode aprender e como. A busca desse conhecimento inicia-se no processo diagnóstico, momento em que a ênfase é a leitura da realidade daquele sujeito, para então proceder à intervenção, que é o próprio tratamento ou o encaminhamento.

III. Diagnóstico Segundo Jorge Visca:

Uma técnica diagnóstica utilizada e defendida por Visca é a Entrevista Operativa Centrada na Aprendizagem (EOCA)-sendo o contato inicial com o sujeito - a testagem das hipóteses - hipóteses elaboradas de acordo com a entrevista - a Anamnese e a Devolução da informação aos pais e paciente.

A realização da EOCA tem a intenção de investigar o modelo de aprendizagem do sujeito sendo sua prática baseada na psicologia social de Pichón Rivière, nos postulados da psicanálise e método clínico da Escola de Genebra (BOSSA, 2000).

Para Visca, a EOCA deverá ser um instrumento simples, porém rico em seus resultados. O mesmo consiste em solicitar ao sujeito que mostre ao entrevistador (psicopedagogo) o que ele sabe fazer, o que lhe ensinaram a fazer e o que aprendeu a fazer, utilizando-se de materiais dispostos sobre a mesa, após a seguinte observação do entrevistador: "este material é para que você o use se precisar para me mostrar o que te falei que queria saber de você" (VISCA, 1987). O entrevistador poderá apresentar vários materiais tais como: folhas tamanho A4, borracha, caneta, tesoura, régua, livros ou revistas, barbantes, cola, lápis, massa de modelar, lápis de cor, lápis de cera, quebra-cabeça ou ainda outros materiais que julgar necessários.

O entrevistado tende a comportar-se de diferentes maneiras. Alguns pegam imediatamente o material e começam a desenhar ou escrever etc. Outros começam a falar, outros pedem que lhe digam o que fazer, e outros ficam paralisados. Neste último caso, Visca nos propõe empregar o que ele chamou de modelo de alternativa múltipla (1987, p. 73), cuja intenção é desencadear respostas por parte do sujeito. Visca nos dá um exemplo de como devemos conduzir esta situação: "você pode desenhar, escrever, fazer alguma coisa de matemática ou qualquer coisa que lhe venha à cabeça..." (1987, p. 73).

No outro extremo encontramos a criança que não toma qualquer contato com os objetos. Às vezes se trata de uma evitação fóbica que pode ceder ao estímulo. Outras vezes se trata de um desligamento da realidade, uma indiferença sem ansiedade, na qual o sujeito se dobra às vezes sobre seu próprio corpo e outras vezes, permanece numa atividade quase catatônica. (Paín,1992). Piaget, em Psicologia da Inteligência, coloca que: ”O indivíduo não atua senão quando experimenta a necessidade; ou seja; quando o equilíbrio se acha momentaneamente quebrado entre o meio e o organismo, a ação tende a reestabelecer este equilíbrio, quer dizer, precisamente, a readaptar o organismo...” (PIAGET apud VISCA, 1991).

De acordo com Visca, o que nos interessa observar na EOCA são “... seus conhecimentos, atitudes, destrezas, mecanismos de defesa, ansiedades, áreas de expressão da conduta, níveis de operatividade, mobilidade horizontal e vertical etc (1987, p. 73).

É importante também observar três aspectos que fornecerão um sistema de hipóteses a serem verificados em outros momentos do diagnóstico:

• A temática - é tudo aquilo que o sujeito diz, tendo sempre um aspecto manifesto e outro latente;
• A dinâmica - é tudo aquilo que o sujeito faz, ou seja, gestos, tons de voz, postura corporal etc.). A forma de pegar os materiais, de sentar-se são tão ou mais reveladores do que os comentários e o produto.
•O produto - é tudo aquilo que o sujeito deixa no papel. (Visca,1987,p.74)

Visca (1987) observa que o que se obtém nesta primeira entrevista é um conjunto de observações que deverão ser submetidas a uma verificação mais rigorosa, constituindo o próximo passo para o processo diagnóstico.

É da EOCA que o psicopedagogo extrairá suas hipóteses iniciais e definirá sua linha de pesquisa. Logo após são selecionadas as provas piagetianas para o diagnóstico operatório, as provas projetivas psicopedagógicas e outros instrumentos de pesquisa complementares.

Visca reuniu em seu livro El diagnostico operatório en la practica psicopedagogica, as provas operatórias aplicadas no método clínico da Escola de Genebra por Piaget, na qual expõe de forma “resumida” os passos usados com grupos de estudo e cursos para o ensino do diagnóstico psicopedagógico, explicando o porque de cada passo. A aplicação das provas operatórias tem como objetivo determinar o nível de pensamento do sujeito realizando uma análise quantitativa, e reconhecer as diferenças funcionais realizando um estudo predominantemente qualitativo. (Visca,1995).

Segundo Weiss: As provas operatórias têm como objetivo principal determinar o grau de aquisição de algumas noções-chave do desenvolvimento cognitivo, detectando o nível de pensamento alcançado pela criança (2003). A mesma nos alerta que não se deve aplicar várias provas de conservação em uma mesma sessão, para se evitar a “contaminação” da forma de resposta. É aconselhável que o psicopedagogo faça registros detalhados dos procedimentos da criança, observando e anotando suas falas, atitude, soluções que dá às questões, seus argumentos, como arruma o material. Isto será fundamental para a interpretação das condutas.

Em seguida será realizada a anamnese, na qual se verifica com os pais como se deu essa construção e as distorções havidas no percurso;... (Weiss, 2003).

A anamnese é uma das peças fundamentais deste quebra-cabeça que é o diagnóstico. Através dela nos serão reveladas informações do passado e presente do sujeito juntamente com as variáveis existentes em seu meio. Observaremos a visão da família sobre a história da criança, seus preconceitos, expectativas, afetos, conhecimentos e tudo aquilo que é depositado sobre o sujeito.

Segundo Weiss, o objetivo da anamnese é "colher dados significativos sobre a história de vida do paciente" ( Weiss, 2003, p. 61). Isto é, consiste em entrevistar o pai e/ou a mãe, ou responsável para, a partir disso, extrair o máximo de informações possíveis sobre o sujeito, realizando uma posterior análise e levantamento de mais hipóteses. Para isto é preciso que seja muito bem conduzida e registrada. Todas estas as informações essenciais da anamnese devem ser registradas para que se possa fazer um bom diagnóstico.

Encerrada a anamnese, a mesma deverá ser confrontada com todo o trabalho do diagnóstico para se fazer a devolução e o encaminhamento.
"(...) talvez o momento mais importante desta aprendizagem seja a entrevista dedicada à devolução do diagnóstico, entrevista que se realiza primeiramente com o sujeito e depois com os pais" (PAÍN, 1992).

Segundo Weiss, no caso da criança, é preciso fazer a devolução utilizando-se de uma linguagem adequada e compreensível para sua idade para que não fique parecendo que há segredos entre o terapeuta (psicopedagogo) e os pais, ou que o terapeuta (psicopedagogo) os traiu (1992). Alguns pais chegam à devolução sem terem consciência ou camuflam o que sabem sobre seu filho. É preciso tomar consciência da situação e providenciar suas transformações, caso contrário, não será possível realizar um contrato de tratamento.

Weiss orienta organizar os dados sobre o paciente em três áreas: pedagógica, cognitiva e afetivo-social, e posteriormente rearrumar a seqüência dos assuntos a serem abordados. É preciso ter um roteiro para que o psicopedagogo não se perca e os pais não fiquem confusos. Tudo deve ser feito com muito afeto e seriedade, passando segurança. Os pais, assim, muitas vezes acabam revelando algo neste momento que surpreende e acaba complementando o diagnóstico.

A importância das teorias que embasam o trabalho Psicopedagógico:

É importante ressaltarmos, que para conhecer os fundamentos da psicopedagogia é necessário, refletir sobre suas origens teóricas. Isto é, analisar as diversas áreas que contribuem para nortearem a prática Psicopedagógica.

Como já foi citado no início do trabalho, a Pedagogia e a Psicologia não são suficientes para apreender o objeto de estudo (processo de aprendizagem e suas variáveis) da psicopedagogia. Logo outras áreas, como a Filosofia, a Neurologia, a Sociologia, a Lingüística, e a Psicanálise, contribuem para a compreensão desse processo. Cada uma, de acordo com suas teorias, contribui pra uma melhor compreensão de como devemos trabalhar a prática Psicopedagógica quando o individuo apresentar uma dificuldade de aprendizagem. Porém, é importante frisar que nenhuma destas áreas surgiu especificamente para responder à problemática da aprendizagem humana. Elas nos fornecem meios para refletir cientificamente e operar no campo psicopedagógico.

Contudo, cada uma de sua maneira ajuda e auxilia o trabalho do psicopedagogo. Ou seja, o embasamento teórico da psicopedagogia beneficia o psicopedagogo em nortear seu trabalho, logo, é importante ter o conhecimento de várias áreas.

Janine Mery (1985)acredita que o psicopedagogo em seu trabalho deverá fazer com que a criança enfrente a escola de hoje e não a de amanhã. Esse enfrentamento, no entanto, não significaria impor à criança normas arbitrárias ou sufocar-lhe a individualidade. Busca-se sempre desenvolver e expandir a personalidade do indivíduo, favorecendo as suas iniciativas pessoais, suscitando os seus interesses, respeitando os seus gostos, propondo e não impondo atividades. Assim, tanto na área educativa como na saúde, pode-se considerar que o psicopedagogo tem uma atitude clínica frente ao seu objeto de estudo. Isto não implica que o lugar de trabalho seja a clínica, mas se refere às atitudes do profissional ao longo da atuação.

Referências Bibliográficas:


BOSSA, Nadia. A Psicopedagogia no Brasil: contribuições a partir da prática. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.

MOOJEN, Sonia Maria Pallaoro. Conceito de Psicopedagogia: uma prática para além do conceito teórico. Revista Psicopedagogia, v 18 (48), 1999, p.54 – 56.

PINTO, Marlene Dias Pereira. Aula expositiva da disciplina Psicopedagogia I, ministrada dia: 30 de Agosto de 2006.

PAÍN, Sara. Diagnóstico e tratamento dos problemas de aprendizagem. Porto Alegre, Artes Médica, 1985.
_________. Dificuldades de Aprendizagem: O que são? Como Tratá-las? Porto Alegre, Artes Médicas Sul, 2000.

VISCA, Jorge. Clínica Psicopedagógica. Epistemologia Convergente. Porto Alegre, Artes Médicas, 1987.
____________. El diagnostico operatorio en la practica psicopedagogica. Buenos Aires, Ag.Serv,G,. 1995.
WEISS, M. L. L. Psicopedagogia Clínica: uma visão diagnóstica dos problemas de aprendizagem escolar. Rio de Janeiro, DP&A, 2003.

_____________. Psicopedagogia Clínica, Porto Alegre, Artes Médicas, 1992.